com caco de telha com caco de vidro
Eu não sei se o búfalo morre de velinho olhando a cerca ou se escava um túnel pelo meio dela. De qualquer forma, parece que se tiver, o happy-hour será regado a cocktails molotov.
Toda a expressão deles mora nos olhos - e perde-se a um simples baixar de cílios, a uma sombra. Nada nos pêlos, nos extremos de inconcebível fragilidade, e como neles há pouca montanha, e que secura e que reentrâncias e que impossibilidade de se organizarem em formas calmas, permanentes, necessárias.
6 O mundo em ti:
Molotov! Grande cara. Música para meus fatigados ouvidos.
o bufalo, até onde eu sei, fica sim olhando a cerca longamente, até que, sem mais nem menos, investe decisivamente contra ela - no seu ponto mais fraco. e corre pro happy hour.
eu sou o búfalo. não preciso quebrar a cerca, pois entregam meu molotov em mãos, com caco de vidro... on the rocks...
faz buuuum!
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tin tin, eviz! o búfalo dica de lá pra cá, de cá pra lá, tá enfezado, o rapá! talvez a prática de alguma milenaridade me faça um touro-sentado.
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smack, donut´s!
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eu aprendi faz pouco tempo que aquele negócio com canudos e guardanapos é chamado de 'televisão', vê se pode?
Eu nunca vi um búfalo.
Certa vez eu vi centenas de búfalos, mas todos se mostraram excessivamente bovinos para mim. Talvez tenham me enganado.
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